sexta-feira, 11 de setembro de 2015

O que é um amor casto?

Com muita alegria, escrevo esse primeiro texto do blog. É muito bom falar sobre o amor, mas melhor ainda é amar. E, com muito amor, venho partilhar com você o pouco que eu sei e busco viver.

Você, talvez, deve estar se perguntando: “afinal, o que é um amor casto? Como se vive isso?”. Pois bem, explicarei.

Uma das melhores definições de amor casto que encontrei está no catecismo da Igreja Católica. Segundo ele, “um amor casto é um amor que se defende contra todas as forças internas e externas que o procuram destruir.”

Interessante, né? Mas quais são essas forças internas e externas que querem destruir o amor?

Casal de namorados de frente um para o outro, com as mãos dadas.
“Um amor casto é um amor que se defende contra todas as
 forças internas e externas que o procuram destruir.”
Uma delas é o egoísmo que está dentro de nós. Quando, por exemplo, se busca usar uma pessoa para somente ter prazer com ela e satisfazer o nosso desejo egoísta, o amor é destruído. Pois o amor não é descartável, não se usa e joga fora depois, como um copo plástico.

Outra força que busca destruir o amor são as falsas ideias de “amor” divulgadas por ai, como, por exemplo, os relacionamentos abertos. De fato, isso está longe de ser amor ou uma forma de amar, porque quando uma pessoa ama ela é fiel.

Então como podemos combater essas forças internas e externas que querem destruir o amor? Com a castidade!

Castidade é uma palavra que tem origem do latim castitas, que significa pureza e integridade. Uma pessoa casta, segundo o Youcat – catecismo jovem da Igreja Católica –, é alguém apto à paixão que reserva o seu desejo erótico para amar de forma mais pura e consciente, sem se tornar escravo dos próprios impulsos e desejos.

Como li em um artigo do canal Jovens de Maria, que faz parte do Portal A12.com, a castidade é uma virtude que purifica o amor humano. Mas purifica do quê? Pois, o amor é algo tão belo e puro em sua essência. Pois bem, a água é também algo puro e bom, mas ela pode se contaminar ao entrar em contato com a sujeira. Assim é o amor. Ele pode se contaminar com o egoísmo e a luxúria.

Com a castidade, o amor humano é purificado e, assim, exercitando essa virtude, nos tornamos livres para amar sem sermos escravos dos impulsos e paixões egoístas.

Como podemos experimentar o amor?

Em um encontro com jovens na cidade italiana de Turim, uma jovem fez a seguinte pergunta ao Papa Francisco: “Muitas vezes, nos sentimos decepcionados no amor, mas como podemos experimentar o amor?”. O papa respondeu: “O amor é casto. Neste mundo hedonista digo para vocês: sejam castos!”.

O que o Papa Francisco quis dizer com isso? Simples. Quando alguém busca viver a castidade em um relacionamento, por exemplo, ela está sacrificando os seus desejos egoístas e de luxúria para amar, e o amor é sacrifício. “O amor se sacrifica pelos outros. Vejam o exemplo dos pais que se sacrificam por seus filhos. Isso é amor”, disse o Papa Francisco aos jovens naquela ocasião.

Então, como recomendou o Papa Francisco, em um mundo hedonista, onde o prazer é um fim, somos convidados a viver a castidade. Dessa forma, vivendo essa virtude, conseguimos purificar o amor que está dentro de nós de todo o egoísmo, luxúria e formas falsas de “amar”.

Estamos juntos nessa batalha. Como foi dito, a castidade é uma virtude, ou seja, deve ser exercitada todos os dias. Se cair, não desanime, viu? Peça a Deus que te ajude a vivenciá-la e a Nossa Senhora que interceda para que você possa a cada dia dar um passo em direção ao amor casto e verdadeiro.


Fontes:

Youcat – Catecismo Jovem da Igreja Católica

Portal A12, O que é castidade? Por quê é importante vivê-la? Disponível em: <http://www.a12.com/jovens-de-maria/noticias/detalhes/o-que-e-a-castidade-por-que-e-importante-vive-la> Acesso em 10 de setembro de 2015.

Portal Canção Nova,
Papa fala de castidade, serviço e critica cultura que descarta jovens. Disponível em: <http://papa.cancaonova.com/papa-fala-de-castidade-servico-e-critica-cultura-que-descarta-jovens/> Acesso em 10 de setembro de 2015.

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