sexta-feira, 30 de outubro de 2015

O valor de um beijo

Alguns jovens estão indo em baladas, ou em outras festas, com um único propósito: “ficar” com alguém. Buscam um momento, nada mais. Uma relação de minutos, sem conhecimento mútuo, muito menos amor e compromisso. Distribuem vários beijos em muitas pessoas, mas será que sabem o quanto realmente vale um beijo?

Pense: em quem você daria um beijo? Me refiro ao beijo entre homem e mulher. Alguém que vai numa balada com a intenção de “ficar”, por exemplo, responderia assim: “Ah, daria um beijo em alguém atraente fisicamente”. Porém, será que alguém que conhecemos em uma balada, há poucos minutos, merece receber esse beijo teu, que é um gesto de afeto, carinho, acolhimento e fidelidade? Claro, que não.

Todo gesto de afeto que fazemos tem um significado. Por exemplo, quando apertamos a mão de alguém em um cumprimento, mostramos reciprocidade, confiança e respeito. Quando também damos um abraço, a gente mostra afeição e amor pela pessoa abraçada. Com o beijo, sendo um gesto afetivo, não poderia ser diferente. O tocar de lábios entre duas pessoas significa algo muito especial, porque o beijo não é dado a qualquer um.

O beijo deve significar carinho, afeição e amor,
 dentro de um compromisso sério.
Vocês já assistiram ao filme do Tarzan? Percebam que Tarzan e Jane só dão o beijo ao final do filme. Depois de uma amizade entre os dois, após cada um ter conhecido melhor um ao outro e passado por várias coisas juntos, eles sentiram um sentimento maior do que amizade e começaram, a partir daquele beijo, a namorar.

Ou seja, ao beijar alguém, você está dizendo que tem um afeto, amor e carinho muito especial por essa pessoa. E, para ter esse tipo de sentimento, é necessário conhecê-la a fundo, ter uma amizade, conhecer a história e o coração do outro. Isso, com certeza, não é possível de ser feito em alguns minutos na balada.

Por causa do “ficar”, muitos jovens estão machucando os outros e sendo machucados também. Uma “ficada” pode gerar expectativas na outra pessoa. Ao ver que o “ficante” a quis apenas por uma noite ou momento, ela se sentirá mal, pois brincaram com os seus sentimentos. E brincar e usar o outro como objeto descartável, para apenas obter prazer, é pecado. Não devemos usar as pessoas, mas, sim, amá-las.

Jovem, não deixe-se enganar pelo “ficar”. Busque algo maior que isso. Reserve os seus beijos para alguém que os mereça, em seu futuro namoro. Que o seu beijo sirva para marcar o início de um namoro, de um compromisso sério, pois, como disse, o beijo é um gesto muito especial que demonstra carinho, afeto e amor por uma pessoa especial também.

Portanto, vamos trocar as “ficadas” por amor de verdade, em Cristo. Não digo que beijar seja algo ruim. “Tudo o que Deus criou é bom, e nada é rejeitável se for gozado com gratidão” (1 Timóteo 4,4). Sendo assim, paremos de usar o beijo como uma forma de obter prazer egoísta com luxúria. Vamos valorizá-lo. Que o beijo seja um gesto de amor, carinho e afeição a alguém dentro de um compromisso sério.

Fontes:

Blog Vida e Castidade, E beijo de língua? Tá tudo bem? Todo mundo me diz uma coisa diferente… Disponível em: <http://vidaecastidade.blogspot.com.br/2010/12/e-beijo-de-lingua-ta-tudo-bem-todo.html> Acesso em: 29 de outubro de 2015.

Blog Revolução Jesus, da Canção Nova, Beijo… Disponível em: <http://blog.cancaonova.com/revolucaojesus/2008/11/18/beijo/> Acesso em 29 de outubro de 2015.

Blog Revolução Jesus, da Canção Nova, Qual é o sentido do beijo? Disponível em: <http://blog.cancaonova.com/revolucaojesus/2014/02/17/qual-e-o-sentido-do-beijo/> Acesso em: 29 de outubro de 2015.

domingo, 18 de outubro de 2015

Dica de leitura: A mulher segundo o coração de Deus

Venho compartilhar com vocês, mulheres, por meio deste texto, uma dica de leitura. É um livro que terminei de ler a poucos dias: A mulher segundo o coração de Deus, escrito por Fernanda Soares, membro da comunidade Canção Nova, jornalista e apresentadora dos programas “Revolução Jesus” e “Vitrine Mix”, da TV Canção Nova.

De fato, é um livro para o público jovem feminino. Porém, me emprestaram e, por curiosidade, comecei a lê-lo. Indico a todas as mulheres católicas, pois o livro é muito bom! E também aos homens, que tiverem interesse, pois a leitura nos ajuda a amar melhor as mulheres.

A mulher segundo o coração de Deus, de Fernanda Soares.
Primeiramente, digo a vocês que o livro, publicado pela Editora Canção Nova, é bem escrito. Tem uma linguagem leve e jovem. É difícil se cansar de ler. Em poucos dias, ou até horas, é possível ler inteiro o livro, que tem 125 páginas com diversos conteúdos de interesse das mulheres.

Os assuntos abordados por Fernanda Soares em A mulher segundo o coração de Deus são atuais e de interesse das jovens cristãs. Questões relacionadas ao papel da mulher, a beleza feminina, feminismo, feminilidade, castidade entre outras são bem explicadas pela autora.

É importante destacar que no livro há depoimentos e testemunhos de outras jovens cristãs. Fernanda também partilha o próprio testemunho com as leitoras.

A autora também não esquece de falar sobre a Virgem Maria, maior modelo de mulher segundo o coração de Deus.

Enfim, A mulher segundo o coração de Deus é um livro que trata sobre vários assuntos de interesse das jovens mulheres católicas que buscam a santidade. Recomendo a leitura!

sábado, 10 de outubro de 2015

A batalha pela castidade

Quando um jovem, por amor, decide viver a castidade, seja como solteiro ou em seu namoro, ele está tomando uma decisão corajosa e sábia. É uma atitude que vai na contramão de tudo que é pregado pela sociedade atual – ou seja, uma vida de sexualidade desregrada.

Contudo, apesar de não sermos do “mundo”, porém vivendo nele, estamos expostos à muitas coisas que querem nos confundir a respeito do que é o amor verdadeiro e, assim, nos levar ao pecado. Essas coisas estão, muitas vezes, nos meios de comunicações, internet, redes sociais e até mesmo nas ruas. Devemos ter cuidados com essas coisas que podem nos levar a pecar. É necessário ficar atento, vigiar e orar.

Quando buscamos viver a virtude da castidade, passamos a enfrentar uma batalha contra todas essas coisas. Não é fácil. Pode acontecer nessa guerra alguns tropeços e quedas. Isso acaba desanimando alguns. Mas, digo para você, não desanime e nem desista, pois vale muito a pena viver a virtude da castidade.

Na batalha pela castidade é preciso ser perseverante, pois vale a pena!
Em um texto do professor Felipe Aquino, da Canção Nova, li a seguinte frase: “Não importa quantas vezes você cai; importa que se levante. Jesus sabe que você está numa guerra e que numa guerra às vezes o soldado pode cair e ser até baleado, mas nem por isso deve desistir de lutar.”

Então, não desanime se você cair, tropeçar ou se machucar nessa batalha. Levante-se e siga em frente.

Você já assistiu aqueles filmes americanos de guerra? Note que sempre quando um soldado é ferido um companheiro vem para ajudá-lo. Nenhum soldado fica pra trás. Sendo assim, se você está com dificuldades para viver a castidade, conte também com o auxílio de pessoas experientes e da sua confiança, para ajudá-lo nessa batalha. E, principalmente, conte com a ajuda de Jesus e com a intercessão da Virgem Maria. Você não está sozinho!

Numa batalha, também é preciso curar as feridas, arranhões e machucados. Sendo assim, busque o sacramento da Confissão, que pode te ajudar muito. Digo por experiência própria, confessar-me tem me ajudado bastante a viver a virtude da castidade. Nas vezes em que me confessei, me senti mais leve e ainda mais determinado a viver um amor casto.

Portanto, jovem, seja corajoso e perseverante. Não desanime, lute! Essa batalha vale muito a pena. Os frutos virão com o tempo, e sim, creio que você não irá se arrepender.

Fonte:
Portal Canção Nova, Uma palavra aos jovens sobre sexo. Disponível em: <http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2013/09/06/uma-palavra-aos-jovens-sobre-sexo/> Acesso em 10 de outubro de 2015.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Amar uma pessoa, e não uma idealização

Quando estamos naquela fase da paixão, às vezes, temos muitas ideias de como é a pessoa e como será ter um relacionamento com esse alguém. Chegamos até mesmo a projetar algumas coisas. Porém, quando a conhecemos mais profundamente, descobrindo os defeitos, vemos que não era bem aquilo que havíamos pensado antes. A partir disso, aceitando esse fato, começamos a amá-la de verdade, sem idealizações, mas como ela é realmente.

Devemos tomar cuidado para não ficarmos presos em nossas idealizações. De repente, podemos amar uma idealização, em vez de uma pessoa. E, assim, sofrer e até mesmo machucar o outro.

Devemos amar a pessoa, e não uma idealização.
Há algumas semanas atrás, assisti a um filme chamado “Ruby Sparks – A Namorada Perfeita”. É uma comédia romântica. O filme mostra a história de um escritor que escreve sobre uma mulher perfeita, do jeito que ele queria, para amá-lo. De repente, ela sai do papel e passa a existir no mundo real. No decorrer da trama, a moça começa a ter personalidade própria e ser quem ela é. Isso não agrada ao rapaz, que tenta mudá-la e chega até mesmo a machucá-la.

Apesar de o filme ser uma ficção, às vezes, no mundo real as pessoas também se apaixonam por uma idealização e tentam, a todo custo, fazer com que o outro corresponda a esse ideal. Isso, de fato, não é amor.

Então, como podemos ser livres dessas idealizações e amar de verdade?

Diálogo
O primeiro passo para se livrar dessas idealizações é o diálogo. Por meio dele, podemos conhecer quem é a pessoa. Assim é possível descobrir os valores, aspirações, objetivos, do que ela gosta e não gosta, e a história de vida dela.

O amor é livre
Depois de conhecer bem o outro, por meio do diálogo e da convivência, é necessário aceitá-lo como ele é, e não tentar fazer com que essa pessoa seja o que queremos ou idealizamos antes, pois o amor é livre. Por exemplo, se eu gosto muito de futebol, não posso obrigar o outro a gostar também. E isso vale para qualquer tipo de relacionamento, como a amizade.

Assim, aceitando o outro como ele é e não tentando mudá-lo de acordo com as nossas projeções, nos tornamos mais maduros afetivamente.

Da mesma forma que devemos deixar o outro ser quem é, também temos que ser quem somos. Por exemplo, se eu busco viver a castidade em um relacionamento, não posso mudar esse valor por causa de alguém.

Voltando ao filme “Ruby Sparks – A Namorada Perfeita”, que citei acima, o escritor somente passa a amar a moça quando a deixa ser livre e quem ela é realmente.

Portanto, devemos deixar o outro ser quem ele é, de forma livre. Sem projetar uma idealização nessa pessoa. E desta forma, amá-la de verdade.