sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Amar uma pessoa, e não uma idealização

Quando estamos naquela fase da paixão, às vezes, temos muitas ideias de como é a pessoa e como será ter um relacionamento com esse alguém. Chegamos até mesmo a projetar algumas coisas. Porém, quando a conhecemos mais profundamente, descobrindo os defeitos, vemos que não era bem aquilo que havíamos pensado antes. A partir disso, aceitando esse fato, começamos a amá-la de verdade, sem idealizações, mas como ela é realmente.

Devemos tomar cuidado para não ficarmos presos em nossas idealizações. De repente, podemos amar uma idealização, em vez de uma pessoa. E, assim, sofrer e até mesmo machucar o outro.

Devemos amar a pessoa, e não uma idealização.
Há algumas semanas atrás, assisti a um filme chamado “Ruby Sparks – A Namorada Perfeita”. É uma comédia romântica. O filme mostra a história de um escritor que escreve sobre uma mulher perfeita, do jeito que ele queria, para amá-lo. De repente, ela sai do papel e passa a existir no mundo real. No decorrer da trama, a moça começa a ter personalidade própria e ser quem ela é. Isso não agrada ao rapaz, que tenta mudá-la e chega até mesmo a machucá-la.

Apesar de o filme ser uma ficção, às vezes, no mundo real as pessoas também se apaixonam por uma idealização e tentam, a todo custo, fazer com que o outro corresponda a esse ideal. Isso, de fato, não é amor.

Então, como podemos ser livres dessas idealizações e amar de verdade?

Diálogo
O primeiro passo para se livrar dessas idealizações é o diálogo. Por meio dele, podemos conhecer quem é a pessoa. Assim é possível descobrir os valores, aspirações, objetivos, do que ela gosta e não gosta, e a história de vida dela.

O amor é livre
Depois de conhecer bem o outro, por meio do diálogo e da convivência, é necessário aceitá-lo como ele é, e não tentar fazer com que essa pessoa seja o que queremos ou idealizamos antes, pois o amor é livre. Por exemplo, se eu gosto muito de futebol, não posso obrigar o outro a gostar também. E isso vale para qualquer tipo de relacionamento, como a amizade.

Assim, aceitando o outro como ele é e não tentando mudá-lo de acordo com as nossas projeções, nos tornamos mais maduros afetivamente.

Da mesma forma que devemos deixar o outro ser quem é, também temos que ser quem somos. Por exemplo, se eu busco viver a castidade em um relacionamento, não posso mudar esse valor por causa de alguém.

Voltando ao filme “Ruby Sparks – A Namorada Perfeita”, que citei acima, o escritor somente passa a amar a moça quando a deixa ser livre e quem ela é realmente.

Portanto, devemos deixar o outro ser quem ele é, de forma livre. Sem projetar uma idealização nessa pessoa. E desta forma, amá-la de verdade.

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